segunda-feira, 5 de maio de 2014


Sintonizando com o espírito materno!



No mês onde comemora-se o dia das mães, vamos refletir sobre como ocorre a sintonia do espírito reencarnante com a futura mamãe.

Ao perceber que a hora de voltar à vida terrena se aproxima, o espírito conscientiza-se da necessidade de preparar-se para renascer inciando um processo de preparação e orientação para reencarnar.
No plano espiritual existe um espaço destinado a acolher esses espíritos que se preparam para o regresso. Como as nossas maternidades aqui se preparam para receber os novos bebês, no astral, eles preparam-se para enviá-los a nós.
Alguns espíritos, por medo do que irão vivenciar na matéria, devido aos seus débitos passados, relutam em não voltar, recusam receber o preparo necessário para a futura reencarnação, nestes casos, eles "não querem" voltar, porque tem medo! Em situações assim, esses espíritos passam por um torpor que os impele a voltar compulsoriamente, como se morressem para a vida espiritual, vão se condensando até renascer sem passar por um preparo maior.
O organismo feminino vai abrigar esse espírito, as ligações afetivas ou os desafetos do passado, presos emocionalmente pelos vínculos energéticos, atraem a entidade ao campo vibratório da futura mãe.
Além da ligação espontânea, as equipes especializadas passam a dar assistência e promover a progressiva ligação fluídica do espírito como os fluídos perispirituais da futura mãe.
Dessa aproximação vibratória do espírito à "candidata" a recebê-lo origina-se uma crescente interpretação fluídica entre ambos.
Estabelece-se um intercâmbio energéticos nas duas direções, com efeitos bilaterais. O espírito vê-se envolvido na malha energética que o prende suavemente, como que expressando um convite ao regaço materno.
Do lado materno surge muitas vezes o desejo progressivo de engravidar, em função do estímulo psíquico gerado pela presença do futuro filho já ligado superficialmente à sua aura espiritual. Emmanuel, no livro Vida e Sexo, faz alusão ao desejo de engravidar, motivado pelas ligações da entidade ao campo fluídico da futura mãe. 
No perispírito materno ou psicossoma, a região que se especializa nesse processo é o Centro de Força Genésico, também conhecido como Chackra Genésico, já há milhares de anos pelos espiritualistas orientais. Apesar de o termo Centro de Força Genésico ser o referido pelos orientadores espirituais, utilizaremos a expressão Chakra Genésico pela praticidade da mesma e porque, historicamente, foi a primeira a ser criada.
O Chakra Genésico é o centro de distribuição de fluidos espirituais e energia vital do plano extrafísico para todo aparelho reprodutor. Controla não só o mecanismo da reencarnação, mas também todo o aparelho sexual do corpo físico. É um dos sete Chakras principais do corpo espiritual de todo ser humano encarnado.
As ligações energéticas do espírito em vias de reencarnar, que estavam ligadas superficial e globalmente ao perispírito materno, passam em um segundo estágio a se afunilar progressivamente, dirigindo-se para a região do aparelho reprodutor feminino, estabelecendo ligação mais forte com o Chakra Genésico especializado para essa função.
A essa altura, o envolvimento ainda não se efetua em nível de corpo biológico materno, mas os fluídos do espírito já buscam adentrar à matéria, irradiando sobre as células físicas pela sua simples presença.
No momento seguinte, a ligação da entidade reencarnante fará por meio de suas expansões energéticas ao fluido vital do óvulo materno. Como sabemos, todas as células vivas irradiam um campo energético decorrente da presença dessa energia vital nelas existente.
Essa energia vital é a que confere o princípio vital, ou princípio de vida, a todos os seres biologicamente estruturados.
A semelhança semimaterial, ou energética, entre o fluido vital do óvulo e os fluidos perispirituais da entidade reencarnante é que permite a ponte necessária para se estabelecer a conexão indispensável à imantação do óvulo.
Contudo, já podemos observar agora o óvulo ainda não fecundado, magnetizado pelo envolvimento dos fluidos perispirituais do nosso personagem principal: o espírito reencarnante. O óvulo assim magnetizado, permanece irradiando, refletindo as energias do espírito. Passará a espelhar o padrão energético que traduz a real situação evolutiva do espírito. Conforme seu adiantamento moral e intelectual, expressará uma determinada frequência de onda em suas vibrações, que se refletirão nas energias que o óvulo irá irradiar, envolvido por essa influência.

(Texto retirado do livro: Gestação de Ricardo Di Bernardi, p. 37-39, cap. 5. 2010).

Se pararmos para refletir sobre o texto de Bernardi, no livro Gestação, perceberemos o quanto a espiritualidade é minuciosa nos processos de reencarnação.
Antes da mulher engravidar na matéria ela engravida no espírito, ou seja, espiritualmente mãe, pai e bebê criam vínculos afetivos oriundos de vidas passadas que podem ser pautadas em situações positivas ou em débitos do passado. Por tanto, a mãe atrairá para fecundar seu óvulo o espermatozoide que mais se identificar com as características necessárias para que aquele espírito que precisa reencarnar por meio desta mãe e deste pai possa se desenvolver.
A ligação se dá muito antes da concepção propriamente dita, por isso, muitas mães sonham que estão grávidas antes de saber que estão, sonham com seus filhos, as vezes maiores que um bebê, encontram-se, conversam, fora em casos onde o espírito não aceita reencarnar e precisa voltar "à força", compulsoriamente.
O espírito no plano astral ao se preparar para o regresso, passa por uma etapa de condensação, diminuição de seu corpo fluídico, tal como se tornasse um bebê, durante a gestação vai esquecendo-se do que viveu e o do que irá viver,  acostumando-se a esta nova oportunidade de vida. Por este motivo é tão importante que a mãe e o pai conversem com o filho ainda no ventre, ou até mesmo antes da gravidez, preparando-o para esta nova etapa que para ele não será nada fácil.
Ser mãe é muito mais que conceber um filho, é conceder a um espírito milenar uma nova chance de evoluir e ser melhor! É uma grande responsabilidade, e por isso, Deus concedeu este dom as mulheres, que muitas vezes têm a dádiva de serem mães, mesmo sem gerar filhos em seu ventre, as vezes Deus utiliza outros ventres para oportunizar a maternidade aquelas que realmente vieram preparadas para ser, entender e viver na plenitude o que é ser MÃE!

Feliz Dia das Mães! Paz e Luz!