quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Somos caminhantes deste mundo...



Somos caminhantes deste mundo, por isso, em alguns momentos nos sentimos cansados, desanimados, exauridos...
Em muitas situações de nossas vidas sofremos, sentimos uma dor tão profunda que não há nada e nem ninguém que possa amenizá-la. Caminhamos, percorremos inúmeras estradas, passamos pelo mesmo ponto diversas vezes e só conseguimos mudar o caminho, alterar o destino quando aprendemos o que era necessário.
Costumamos acusar Deus por nossos fracassos, por nossas dores e frustrações, em outros momentos, costumamos culpar pessoas próximas. Se algo dá errado nunca é nosa responsabilidade, sempre é do outro!
Aceditamos que seremos felizes quando alcançarmos todos os nossos sonhos, mas como? Se quando alcançamos um, já temos outro?
Somos caminhantes deste mundo, estamos vivendo em círculos, onde a saída só será possível quando nos dermos conta do que realmente é real e verdadeiro em nossas vidas.
Tudo que aqui vivemos é transitório, todos os nossos amores, desamores, desejos e planos passarão, só restará o resultado de nossas obras, que acumulados serão a ponte que nos levará a eternidade, que nos guiará no verdadeiro caminho que é o de retorno a Fonte que nos criou.
Não estamos aqui por acaso, aliás nada acontece por acaso, ninguém é só mau ou só bom. Todos temos luz e trevas dentro de nós, e uma é tão importante quanto a outra, pois trazem o equilíbrio necessário para que nosso projeto de vida se realize e nossa evolução e ascenção ocorram.
Muitos vieram antes de nós e conseguiram vencer, isso nos mostra que nós também podemos, basta que consigamos olhar para dentro de nós com carinho, respeito e amor.
Sei que em muitos momentos sua vida é dificil, dolorida e as vezes trágica, que em muitas situações você poderia ter escolhido não passar, no entanto, Deus escreve certo por linhas tortas, e uma forma de nos colocar novamente no caminho e nos alinhar aos nossos propósitos de luz é a dor. A dor pode ser irmã, amiga, conselheira e grande educadora quando nos abrimos a ela com coração de quem é um humilde aprendiz. 
Não queira dominar a dor, o sofrimento, não lute contra ele, pelo contrário, se afaste, e o observe como alguém que vê de fora, perceba o que realmente causou aquela dor, onde está o ponto chave para desvendar o mistério que está oculto entre as lágrimas. Nenhuma lágrima é em vão, sempre deve servir ao nosso crescimento. E só deixaremos de chorar e sofrer quando compreendermos que somos muito mais que percebemos e que nosso propósito aqui na Terra é muito maior do que supomos.
Você é um ser especial, sua origem é divina, permita-se manifestar seu Eu Divino, premita-se refletir o que há de melhor em você. Observe-se! Ajude-se! Ame-se! Ninguém poderá viver esse processo por você, então escolha viver de forma harmoniosa, compreensiva e amorosa, desta forma suas trevas serão a luz que faltava para que você evolua e cresça rumo a sua divindade.
Seja feliz, e não ouse usar sua dor para decsulpismos, pois todo ser humano encarnado neste Planeta sofre em algum nível, você não é o único, o que nos diferencia é o como você vive o sofrimento, como você lida com ele, você aprende com a dor? Você cresce através dela? Ou apenas sente, se vitima e se revolta ou acomoda?
Enquanto você se colocar na posição de vítima ou de julgador alheio continuará sendo um simples caminhante deste mundo.
Queira mais, você nasceu para ser muito mais que tem sido, você veio da luz, seja luz! 
Reflita o amor que o gerou e que está presente em tudo, em todos e em todas coisas, inclusive na dor.

Somos caminhantes deste mundo, mas podemos deixar de ser, basta abrir o coração e alma!

Paz e Luz!

Gisele Xavier

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Preconceito!




Segundo o dicionário on-line da língua portuguesa, “Preconceito é um juízo pré-concebido, que se manifesta numa atitude discriminatória, perante pessoas, crenças, sentimentos e tendências de comportamento”.
O preconceito existe desde sempre, para nós brasileiros ele se manifesta ainda no Brasil colônia, depois da descoberta claro, pois nossos índios eram literalmente “despidos” de ideias pré-concebidas.
As contaminações desse sentimento errôneo de certo e errado, feio e bonito, vieram com os portugueses e acabaram por se disseminar em nossos meios e permanecem até os dias de hoje, seja de maneira velada ou explícita, o preconceito atua, comanda e determina muitos comportamentos em nossos dias. Infelizmente...
Os índios e negros que foram trazidos da África foram vistos como máquinas de trabalho, não como seres humanos, isso fez com que eles, os negros, perdessem sua humanidade, e seus direitos e fossem tratados com meros objetos.
Os chamados civilizados, roubaram, prenderam, torturaram e escravizaram seres humanos, sem o menor constrangimento, e ainda nos dias de hoje percebemos pessoas inteligentes e cultas cometendo os mesmos erros. Seja no preconceito racial, sexual, social, religioso, enfim, ainda convivemos com esse fardo que os portugueses (europeus) nos deixaram.
O Brasil é um país de mistura, onde descendemos de vários povos, somos seres multirraciais, não podemos e não devemos criar ideias pré-concebidas sobre nada ou nenhum outro ser.
Nós podemos analisar como preconceito o que nos fere e nos limita, ao pararmos um instante e pensarmos quantas vezes nos sentimos excluídos, rejeitados ou menosprezados, seja por alguém ou por alguma situação.
Quando não somos atendidos em nossas necessidades básicas de saúde, educação, lazer, cultura, por exemplo, estamos sendo discriminados, excluídos dos demais que têm acesso a esse tipo de serviço. Isso é preconceito! Por que uns têm direitos e outros não?
Quando somos julgados pela cor da nossa pele não sendo considerada nossa origem igual, divina, sofremos preconceito!
Do mais branco ao mais negro, do mais rico ao mais pobre, todos nós vivemos sob o mesmo cárcere que são nossas consciências. Nenhum de nós escapa ou escapará de responder pelos erros e colher os frutos do que plantarmos.
Somos iguais! Independente de qualquer diferença externa que nos individualize. Somos seres multirraciais, multiculturais e multidimensionais. Não podemos julgar nossa existência por uma vida, e não teremos como julgar nunca, pois não temos o conhecimento total, não sabemos ainda a proporção do todo ao qual fazemos parte.
O negro de ontem é o possível Doutor de hoje, o feitor do ontem, provavelmente amargará dores e necessidades hoje, sempre colheremos os frutos, quer sejam doces ou amargos. Podemos tentar disfarçar quem nós somos, os nossos preconceitos, nossos julgamentos velados da humanidade encarnada, mas, Deus e, a espiritualidade superior sabe e conhece o mais profundo dos nossos sentimentos e pensamentos, sabe das nossas atitudes mais horríveis, e também das mais belas, “a cada um será dado de acordo com suas obras”, já dizia o Mestre Jesus.
Precisamos cuidar do nosso julgamento, pois quando Jesus nos pediu que vigiássemos e orássemos, não foi a vida alheia, mas a nossa, não cabe a nós que conhecemos apenas uma pequena fração do todo definir o que é certo ou errado, feio ou bonito, por isso, como bem disse Clarice Lispector: “Antes de me julgar calce os meus sapatos...”
Não somos nada, e ao mesmo tempo somos tudo! Nossas diferenças nos fazem ser quem somos, e se elas não existissem seríamos todos iguais. Imaginem que monótono seria conviver com um arquétipo igual ao seu?! Ao meu?! O tempo todo...
Que consigamos nesse tempo onde tudo acontece agora, onde a colheita mal espera a semente germinar para oferecer seus frutos, nos despir dos preconceitos que nos envolvem dos julgamentos, da nossa arrogância e prepotência de nos achar “sabedores” de tudo, de todas as verdades.
Quem somos nós a não ser um grão de pó nessa imensidão azul?
Quem somos nós a não a ser um risco nesse imenso rabisco de palavras cruzadas que é a vida?
Eu não sou nada, e ao mesmo tempo sou tudo! Somos parte do todo, somos parte de Deus, criaturas divinas. O que será que Deus (nossa consciência, nosso Divino Eu Sou) deve pensar ou sentir quando capta nossos pensamentos e sentimentos mais preconceituosos e julgadores?
Não permita que o seu defeito seja maior que a graça de conviver entre irmãos, analise-se, pondere, reflita! Mude enquanto é tempo, pois à quem muito foi dado muito será cobrado, não estamos mais na ignorância, o tempo da escravidão acabou, a inquisição também, não temos tempo, já que temos que mudar, que seja agora!

Paz e Luz!

Gisele Xavier











quarta-feira, 8 de maio de 2013

Inteligência Espiritual!




"Não me interessa o que você faz para ganhar a vida. 

Quero saber o que você deseja ardentemente, se ousa sonhar em atender aquilo pelo qual seu coração anseia. 

Não me interessa saber a sua idade. 

Quero saber se você se arriscará a parecer um tolo por amor, por sonhos, pela aventura de estar vivo. 

Não me interessa saber que planetas estão em quadratura com a sua lua. 

Quero saber se tocou o âmago de sua dor, se as traições da vida o abriram ou se você se tornou murcho e fechado por medo de mais dor! 

Quero saber se pode suportar a dor, minha ou sua, sem procurar escondê-la, reprimi-la ou narcotizá-la. Quero saber se você pode aceitar alegria, minha ou sua; se pode dançar com abandono e deixar que o êxtase o domine até a ponta dos dedos das mãos ou dos pés, sem nos dizer para termos cautela, sermos realistas, ou nos lembrarmos das limitações de sermos humanos. 

Não me interessa se a história que me conta é a verdade. 

Quero saber se consegue desapontar outra pessoa para ser autêntico consigo mesmo, se pode suportar a acusação de traição e não trair a sua alma. Quero saber se você pode ver beleza mesmo que ela não seja tão bonita todos os dias, e se pode buscar a origem de sua vida na presença de Deus. Quero saber se você pode viver com o fracasso, seu e meu, e ainda, à margem de um lago, gritar para a lua prateada: ‘Posso!’ 

Não me interessa onde você mora ou quanto dinheiro tem. 

Quero saber se pode levantar-se após uma noite de sofrimento e desespero, cansado, ferido até os ossos, e fazer o que tem de ser feito pelos filhos. 

Não me interessa saber quem você é e como veio parar até aqui. 

Quero saber se você ficará comigo no centro do incêndio e não se acovardará. 

Não me interessa saber onde, o quê, ou com quem você estudou. 

Quero saber o que o sustenta a partir de dentro, quando tudo o mais desmorona. 

Quero saber se consegue ficar sozinho consigo mesmo e se, realmente, gosta da companhia que tem nos momentos vazios."

(Sonhador da Montanha Oriah - Ancião Índio Americano).


Reflita, enfrente seus desertos e torne-se mais forte. Tudo que você precisa está dentro de você!

Paz e Luz!

Gisele Xavier